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Chico Mendes é o GRANDE VILÃO da derrota das oposições em Cajazeiras

Chico Mendes não só perdeu em Cajazeiras, como deixou uma imagem de político perseguidor

06/10/2024 às 22h02 Atualizada em 08/10/2024 às 14h21
Por: REDAÇÃO Fonte: blogdofurao.com.br
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Chico Mendes é o GRANDE VILÃO da derrota das oposições em Cajazeiras

Apesar da vitória sólida da candidata Corrinha Delfino (PP) superando os mais de dois mil votos de maioria na eleições deste domingo (06) que consagrou o prefeito Zé Aldemir como a maior liderança política da cidade, alguns eleitores oposicionistas e aliados, depositam grande parte da culpa da derrota no deputado estadual Chico Mendes PSB.

E não é para menos. Sem tirar o mérito da união entre os grupos do prefeito e do deputado estadual Júnior Araújo, Chico Mendes (PSB) vendeu o tempo todo um projeto pessoal, não só para ele; para os aliados, mas principalmente para o governador João Azevedo, que comprou briga com tudo e com todos para defender uma candidatura que não existia desde o princípio, mas que foi vendida a preço politicamente bastante caro para o chefe do executivo estadual.

Empurrando com a barriga uma candidatura natimorta, Chico Mendes, na fissura de ser prefeito de Cajazeiras, deixou para Pablo Leitão menos de 20 dias de campanha, entregando a sorte um aliado não muito bem visto dentro do seu grupo, o que para muitos, foi uma estratégia política, "melhor perder ele, do que eu".

Chico não só perdeu em Cajazeiras, como deixou uma imagem de político perseguidor e, em muitos momentos, mostrando durante a campanha um descontrole emocional estarrecedor, quando invadiu um estúdio de rádio para discutir com radialista em seu horário de trabalho, e até quase indo as vias de fato com um advogado no dia da eleição numa seção eleitoral, colocando a esposa e candidata a vice-prefeita Nil Braz numa cena que gerou muita discussão nas redes sociais.

O tamanho que Chico Mendes sai dessa eleição será medido pelo povo de Cajazeiras nas próximas eleições daqui a dois anos, quando ele deverá disputar mais uma vez uma vaga na Assembleia Legislativa, ou tente dar um salto maior buscando uma cadeira na Câmara Federal. De tudo, uma lição por demais conhecida. “Aquilo que se planta se colhe, e nada se faz longe dos olhos divinos”.

Que os exemplos possam ser absolvidos, e que melhoras em tais comportamentos e atitudes sejam tiradas como aprendizado.

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