“Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” taí um ditado popular que reflete bem as atitudes da oposição de Cajazeiras. Formada 99% por lulistas, essa mesma oposição vivia a criticar as atitudes dos bolsonaristas e lamentava o não reconhecimento do resultado das urnas nas eleições presidenciais. Agora, os papéis se invertem, e com ações na justiça tentam ganhar no “TAPETÃO” uma eleição que teve uma maioria de votos avassaladora, mais de 2,3 mil.
Nos últimos dois dias, já são três AIJES (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) protocoladas junto a 68ª zona eleitoral pedindo a cassação dos registros e diplomas da prefeita e vice eleitas pela vontade e maioria do povo cajazeirense.
É verdade que a oposição está no seu direito (JUS SPERNIANDI) mas para quem vivia a reclamar dos bolsonaristas e, muitas vezes até a zombar das atitudes, fazer o mesmo é mostrar que não interessa o que, mas de quem se reclama. O certo não seria esperar quatro anos, e então apresentar novos projetos, ideias e ações que convençam os eleitores que no grupo está o melhor para Cajazeiras? Bom, isso é o que os lulistas da oposição da cidade defendiam. Defendiam, porque agora, querem resolver a eleição perdida, na justiça.
Aceitar derrotas não é mesmo fácil, dói no intelecto, no ego, porém, tal medida poderá doer também em outro local, nas urnas em 2026, se o povo entender realmente qual o verdadeiro objetivo de alguns políticos.