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Cajazeiras, PB
Desde o último dia 31 de dezembro, que Eriberto Maciel perdeu as forças que mantinha como presidente da câmara municipal de Cajazeiras tendo não se reelegido na última eleição após traição ao prefeito José Aldemir (PP) que o elegeu duas vezes para comandar o poder legislativo. A possibilidade de continuar na câmara assumindo a vaga de Alisson Voz e Violão (PSB) que poderia assumir uma secretaria executiva no governo do estado, foi descartada pelo próprio cantor, que disse essa semana não ter pretensão de assumir nenhuma pasta, pelo menos, por enquanto.
Com isso, caberia a Raelsa Borges, ou Lamarque Barros, ambos do PSB abrir espaço para Eriberto, mas assumir cargo no governo com uma eleição daqui a menos de 18 meses poderia deixar os dois companheiros de partido do ex-presidente sem combustível para 2026. No entanto, alguém precisa resolver a situação de Maciel que foi praticamente forçado a disputar a eleição pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro) mesmo sabendo que as chances de ficar pelo meio do caminho eram reais.
E duas pessoas tem culpa direta nesse desfecho. O primeiro deles é o ex-candidato a prefeito Pablo Leitão (PSB) que convenceu Eriberto a segui-lo num projeto por demais incerto, sacramentando a traição a Zé Aldemir. O segundo é o deputado estadual Chico Mendes (PSB) que não teve jogo de cintura para fazer com que o aliado de peso pudesse garantir sua reeleição disputando o pleito por um partido menor, como o PMN, por exemplo, ao qual Eriberto chegou até a se filiar, mas foi obrigado a deixar a legenda por livre e espontânea pressão das principais lideranças do grupo.
Final das contas, Pablo acomodado no HRC, Chico deputado até 2026, e Eriberto arrasado politicamente suplicando a mão "amiga" dos ex-companheiros de câmara, que não demonstram desejo de ajudá-lo.
Se Eriberto tem 50% de culpa em sua derrota, os outros 50% cabem na conta de Pablo e Chico, que até agora pouco falaram sobre o assunto.
