Se tem alguém arrependido com as decisões que tomou nas últimas eleições em Cajazeiras, esse alguém se chama Eriberto Maciel. Presidente da câmara municipal a época, Eriberto teria tido uma eleição tranquila, caso tivesse se mantido ao lado do ex-prefeito José Aldemir, de quem gozava de plena confiança.
Mas Eriberto preferiu seguir um caminho totalmente inverso ao daquele que o deu de presente dois mandatos a frente do poder legislativo, e embarcar numa fantasia criada por Pablo Leitão, razão maior do seu rompimento com Zé Aldemir.
E aí sim, fidelidade a todo custo! Eriberto demonstrou uma lealdade sem precedentes a Pablo Leitão e Chico Mendes, esse último, o principal articulador para a saída do presidente da câmara das hostes situacionistas.
Pena, para Eriberto, que Chico Mendes só se mostrou articulador para fazê-lo virar a casaca e ganhar a fama de “traidor” pois na hora de garantir ao aliado conforto e uma reeleição pacifica, o empurrou para o “chapão da morte” do PSB sem nenhuma cerimônia, decretando ali, o seu falecimento político.
Até então, a decepção de perder uma eleição com a presidência e caneta da câmara na mão já era muita frustração para Eriberto, que vem amargando, desde então, um desprezo incomum por parte de Chico e Pablo.
Esquecido pelos dois, Eriberto sequer é lembrado para um cargo no governo do estado, mesmo que seja por seis meses, já que João Azevedo deve disputar uma vaga no Senado Federal. Segundo informações de fontes, as ligações de Eriberto para os seus companheiros de partido não são atendidas a tempos, imagine, então, algum pleito.
Ainda, segundo as informações, desde o dia 06 de outubro de 2024 já são 155 dias de arrependimento, e exemplo encarado por Eriberto, e de pura indiferença por parte de Chico Mendes e Pablo Leitão.