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Cajazeiras, PB
O papel do jornalista é, acima de tudo, presar e trabalhar pela boa informação, de forma que o seu ouvinte, razão maior, e pelo qual o profissional e os órgãos de imprensa precisam se dedicar a cada dia, possa ter a confiança, e dar credibilidade a tudo aquilo que é dito, escrito e analisado pelo formador de opinião em espaços importantes como programas de rádio, TV e jornais. Esse é um conceito que o jornalismo sério precisa seguir, para se impor como verdadeiramente a quarta força desse país.
Diante disso, o que podemos dizer de uma cena registrada na última sexta-feira (16) durante evento realizado pelo grupo de oposição de Cajazeiras que abriu a campanha eleitoral 2024 na cidade. No palanque, juntamente com os candidatos a prefeito e vice, além de outras lideranças políticas, estava o radialista Adjamilton Pereira, apresentador do programa Boca Quente, um dos mais tradicionais do rádio cajazeirense, fazendo um discurso forte, típico de um verdadeiro candidato, ou eleitor apaixonado.
O que os ouvintes do Boca Quente, e da rádio Difusora podem esperar das análises políticas do radialista que tem a obrigação de ser no mínimo imparcial na apresentação do programa de rádio durante esse período eleitoral? Dá para imaginar que algo sem paixão possa ser dito por Adjamilton nos microfones da emissora? Sinceramente, não dá!
Manter um apresentador, nessas condições, à frente do principal programa jornalístico da rádio não tem sido sábio por parte da direção da Difusora, que em alguns momentos privou funcionários de assumir cargo de secretaria no município, primando justamente por essa tal “credibilidade”.
Ter um cabo eleitoral nesse estilo nos microfones de uma das principais emissoras de rádio da cidade, é tudo que um político deseja! Mas ter um locutor nessas condições seria tudo que uma emissora desejaria?
Veja o discurso do radialista:
